A influência da música na sociedade
Essa matéria foi publicada na Edição 445 do Jornal Inverta, em 26/06/2010
A música é a principal arte em todo o mundo. Desde tribos indígenas, até em grandes cidades, a música é em especial uma forte presença artística na cultura.
A música é a principal arte em todo o mundo. Desde tribos indígenas, até em grandes cidades, a música é em especial uma forte presença artística na cultura.
O feito de cantar ou escutar uma canção pode desencadear efeitos emocionais numa pessoa. Tristeza, alegria, nostalgia, raiva, muitos são os sentimentos que veem aos ouvintes da música. Estes sentimentos, quando contidos em várias pessoas, podem gerar movimentos sociais. Como exemplo, os movimentos: punk, grunge, alternativo e emotivo (este, o mais popular no Brasil). Muitos movimentos buscavam, como meta, uma maior liberdade de expressão e uma melhor qualidade de vida na sociedade.
Portanto, a música pode ser considerada uma das artes que mais influenciam na sociedade. Por isso, muitas mídias optam pela monopolização do mercado fonográfico. Se há décadas era a censura a principal vilã, agora é a alienação, o controle do que vai ou não fazer sucesso. Isso somado ao descaso pela qualidade musical atual na sociedade brasileira, especialmente nas classes mais pobres, provocando um declínio cultural.
Ocorrendo o declínio cultural, ocorre juntamente o declínio da educação, com o declínio da educação, aumenta a facilidade de alienação. Situação perfeita para os políticos, burgueses e outros monopolizadores da nossa sociedade. É só observar em volta, liga o rádio e escuta o que está tocando, liga a TV no domingo e vê os grupos convidados para tocar nos programas, provavelmente não são grupos tocando canções com letras bem elaboradas e que falem sobre questões sociais, certo?
No Brasil, é predominante o movimento cultural emotivo. Isso porque são produzidas em exagero músicas que só falam de amor, isso é visto em todos os estilos. Não que falar de amor seja algo ruim, o problema é que as grandes emissoras só colocam obras com esse tipo de tema para tocar, parecendo até que estamos num filme de amor, onde tudo são flores.
A população tem que entender como é preciso uma melhoria na arte nacional, pois através dessa melhoria poderão ocorrer efeitos muito significativos na educação. Projetos sociais com o intuito de incentivar as crianças a trabalhar com a música e a arte em geral, especialmente nas favelas, facilidade ao acesso a instrumentos musicais, e entre outras ações que podem, juntais, modificar aos poucos a cultura da nossa sociedade, melhorando assim, a nossa qualidade de vida.
a música e os adolescentes
A música é o reflexo da alma traduzido em sons que influenciam durante toda
a vida, os seres humanos, principalmente na adolescência, onde todos encontram
ídolos para se ‘espelhar’, ou para se auto-afirmar. O presente estudo delimita-se em
demonstrar a influencia da música na vida das pessoas da sociedade atual.
A música é uma linguagem universal que ultrapassa as barreiras do tempo e
do espaço. Desde os primórdios da humanidade esteve presente em todas as
manifestações humanas de alegria, dor, esperança, fé, amor, expressando-se das
mais variadas formas e nos mais diversos grupos. Tendo como objetivo o presente
trabalho realizar uma analise global do da musica na vida das pessoas dos
adolescentes e jovens, e sua função pedagógica.
Para que a Música?
A música é uma linguagem universal que ultrapassa as barreiras do tempo e
do espaço. Desde os primórdios da humanidade esteve presente em todas as
manifestações humanas de alegria, dor, esperança, fé, amor, expressando-se das
mais variadas formas e nos mais diversos grupos.
Impossível falar em educação, seja ela destinada às crianças, adolescentes,
jovens, adultos ou idosos e deixar de falar da música como recurso pedagógico ou
como expressão da linguagem. É impossível deixar de falar da música como arte
pura, ou como arte de embasamento para outras expressões artísticas como a
dança, o teatro, o cinema, a literatura.
Segundo pesquisadores de Harvard EUA.
As pessoas que estudam música apresentam maior quantidade de massa
cinzenta principalmente nas regiões responsáveis pela audição, visão e
controle motor, pois a prática musical faz com que o cérebro funcione em
“rede”. Isso nos leva a crer, que crianças que possuem a disciplina de
música no currículo escolar têm maiores chances de desenvolverem o
raciocínio lógico, a interpretação, concentração e conseqüentemente, ter
um melhor rendimento escolar (NOGUERIA. 2003).
Um dos fundadores do Centro Experimental de Música - CEM de São Paulo,
o professor de violoncelo e doutor em musicologia, Leonel Dias afirma que:
Hoje a referência musical da maioria das pessoas vem da indústria cultural.
As pessoas não têm idéia de que também existem trabalho e sofrimento na
música. Não é essa a imagem transmitida pela mídia normalmente. De
acordo com ele, começar a tocar um instrumento é sempre um desafio.
Muitas vezes as posições são desconfortáveis e exigem esforço. E, no
começo, os alunos sempre fazem mais força do que o necessário.
Costumo dizer nas aulas que o instrumento é só um pedaço de madeira,
ele não faz nada sozinho. O material trabalhado numa aula de música são
as pessoas (DÁVILA, 2005).
Em países com mais tradição que o Brasil no campo educação da criança
pequena, a música recebe destaque nos currículos, como é o caso do Japão e dos
países nórdicos. Nesses países, o educador tem na sua graduação profissional um
espaço considerável dedicado a sua formação.
No Brasil apesar de ainda não fazer parte da grade escolar, existem trabalhos
feitos com jovens em periferias e demais centros urbanos, trabalhos voluntários que
fazem a diferença para muitas crianças carentes que não tem cultura e que passam
a conhecer e aprender pelo menos um instrumento musical. Essas aulas fazem com
que as crianças e os jovens saiam das ruas e passem a interessar-se por uma vida
diferenciada daquela que costumavam ter. Porém, a música e o trabalho voluntário
em escolas não devem abranger só a periferia como também grandes centros
urbanos.
A educação musical é essencial para afastar também más companhias e
conseqüentemente passarem a preencher seus horários com cultura, educação
diferenciada e privilegiada, pois hoje se concentra nas mãos de poucos.
Um exemplo concreto é o Projeto “Villa-Lobinhos” desenvolvido pela
Organização Viva Rio, que promove educação musical para jovens instrumentistas
de famílias de baixa renda entre 12 e 20 anos de idade. São adolescentes de
comunidades carentes e com condições precárias de moradia, higiene e saúde.
Outro de significativa importância também é o projeto de musica nos hospitais
que traz bem-estar, a pacientes, médicos, funcionários e visitantes. Fruto de parceria
entre a Associação Paulista de Medicina e a Empresa Sanofi-aventis, “que além de
popularizar a arte erudita e valorizar jovens instrumentistas brasileiros, a Música nos
Hospitais proporciona momentos de conforto a um público especial” (ONDE
QUANDO, 2008).
Apesar de todos estes benefícios algumas pessoas consideram a música
perda de tempo, ou até mesmo acabam por desmoralizá-la criando letras de baixo
nível, onde na verdade o intuito seria de criticar a sociedade, com seus problemas,
suas dificuldades.
Porém, pode-se citar exemplos de clássicos da música brasileira que expõem
parte da beleza cultural de nosso país que, apesar de curta memória, este é o
trabalho de uma pessoa que durante sua permanência conosco contribuiu com a
qualidade intelectual da musica brasileira, Gonzaguinha, um eterno aprendiz como
ele mesmo dizia deixou para nós uma riqueza muito grande nas suas letras de
musica (VAGALUME,2008):
“Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...”
Para muitas pessoas música é apenas arte, atualmente ela se encontra em
diversas utilidades não só como arte, mas também como recurso educacional ou
terapêutico (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas
atividades, como festas, rituais religiosos e funerais. Há evidências de que a música
é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons
da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a
necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de
sons. A musico terapeuta Camila Pietrobom2 afirma:
“A música influencia durante toda a vida, os seres humanos, principalmente
na adolescência, onde todos encontram ídolos para se ‘espelhar’, ou para
se auto-afirmar. Temos que levar em consideração algumas regiões, onde
os estilos musicais são diferentes e a influência acaba sendo diferente
também, dependendo a classe abordada, você percebe que as músicas que
os adolescentes ouvem são as que estão sendo lançadas na mídia. E que
muitas vezes são músicas que expõe o corpo feminino, sendo sempre vulgarizado por meio do funk (rebolando, enfatizando o sexo, etc.). Mas a
música auxilia no equilíbrio emocional das pessoas, principalmente dos
adolescentes que estão sempre em conflitos com seus sentimentos,
fazendo com que se acalmem com a música, canalizem energia por meio
da música (dançar, cantar, ouvir, tocar, etc.) e busquem respostas para
seus sentimentos, pois inúmeras músicas que os adolescentes ouvem,
retratam suas vivencias diárias, e também eles se identificam não apenas
com a letra (que muitas vezes relata suas paixões, desilusões), mas
também com o ritmo (que reflete nosso ritmo interno como a batida do
coração, a respiração, etc.)”
Marcos Maestro afirma:
De uma coisa não vamos escapar: a música, como qualquer outra
manifestação artística, está contextualizada num mundo em evolução, onde
cada vez vive mais gente, onde o dinheiro é que determina as regras, e num
Brasil onde as pessoas de classes sociais mais baixas estão começando a
ter acesso a bens de consumo, o que é ótimo. (MAESTRO 2008).
O médico e músico Augusto Weber, diretor da Clínica e Centro de Estudos de
Acupuntura do Paraná (Cesac), estudou musicoterapia em Londres e utiliza a
música em seus tratamentos de acupuntura há 20 anos, ele explica que, além da
audição, o som e suas vibrações também têm utilidade no tratamento. “A
estimulação vibro acústica, feita nos pontos da acupuntura, tem inúmeros efeitos no
corpo humano, como o alívio de dores, efeitos regenerativos, diminuição da
ansiedade e do estresse”, (CZELUSNIAK, 2008). A aplicação da música para
conosco vem de inúmeras formas, como a terapia pode ajudar na saúde do corpo e
da alma de pacientes de todas as idades.
Na terceira idade as pessoas tendem a se tornar mais solitárias e isoladas
dentro de suas casas. Além de problemas psicológicos, esse comportamento pode
levar ao surgimento de problemas de saúde ou agravar quadros já debilitados. A
música ajuda a evitar o isolamento. “Além disso, auxilia nos tratamentos e no
combate a outros males como derrames cerebrais, epilepsia, mal de Alzheimer,
Parkinson, autismo, transtornos mentais, depressão, insônia e outros fatores
preocupantes na terceira idade” (CZELUSNIAK, 2008).
Segundo o musico terapeuta Carlos Antônio Doro (CZELUSNIAK, 2008),
durante as sessões, “o paciente é orientado a restabelecer contato consigo mesmo,
resgatar sua espontaneidade, além de trabalhar a auto-estima, a capacidade de
comunicação, a coordenação motora e a concentração”. Mesmo mais velhas, as
pessoas continuam precisando de carinho, do toque físico e das vibrações. Esses
estímulos e a sensação de acolhimento também podem ser fornecidos pela música.
a vida, os seres humanos, principalmente na adolescência, onde todos encontram
ídolos para se ‘espelhar’, ou para se auto-afirmar. O presente estudo delimita-se em
demonstrar a influencia da música na vida das pessoas da sociedade atual.
A música é uma linguagem universal que ultrapassa as barreiras do tempo e
do espaço. Desde os primórdios da humanidade esteve presente em todas as
manifestações humanas de alegria, dor, esperança, fé, amor, expressando-se das
mais variadas formas e nos mais diversos grupos. Tendo como objetivo o presente
trabalho realizar uma analise global do da musica na vida das pessoas dos
adolescentes e jovens, e sua função pedagógica.
Para que a Música?
A música é uma linguagem universal que ultrapassa as barreiras do tempo e
do espaço. Desde os primórdios da humanidade esteve presente em todas as
manifestações humanas de alegria, dor, esperança, fé, amor, expressando-se das
mais variadas formas e nos mais diversos grupos.
Impossível falar em educação, seja ela destinada às crianças, adolescentes,
jovens, adultos ou idosos e deixar de falar da música como recurso pedagógico ou
como expressão da linguagem. É impossível deixar de falar da música como arte
pura, ou como arte de embasamento para outras expressões artísticas como a
dança, o teatro, o cinema, a literatura.
Segundo pesquisadores de Harvard EUA.
As pessoas que estudam música apresentam maior quantidade de massa
cinzenta principalmente nas regiões responsáveis pela audição, visão e
controle motor, pois a prática musical faz com que o cérebro funcione em
“rede”. Isso nos leva a crer, que crianças que possuem a disciplina de
música no currículo escolar têm maiores chances de desenvolverem o
raciocínio lógico, a interpretação, concentração e conseqüentemente, ter
um melhor rendimento escolar (NOGUERIA. 2003).
Um dos fundadores do Centro Experimental de Música - CEM de São Paulo,
o professor de violoncelo e doutor em musicologia, Leonel Dias afirma que:
Hoje a referência musical da maioria das pessoas vem da indústria cultural.
As pessoas não têm idéia de que também existem trabalho e sofrimento na
música. Não é essa a imagem transmitida pela mídia normalmente. De
acordo com ele, começar a tocar um instrumento é sempre um desafio.
Muitas vezes as posições são desconfortáveis e exigem esforço. E, no
começo, os alunos sempre fazem mais força do que o necessário.
Costumo dizer nas aulas que o instrumento é só um pedaço de madeira,
ele não faz nada sozinho. O material trabalhado numa aula de música são
as pessoas (DÁVILA, 2005).
Em países com mais tradição que o Brasil no campo educação da criança
pequena, a música recebe destaque nos currículos, como é o caso do Japão e dos
países nórdicos. Nesses países, o educador tem na sua graduação profissional um
espaço considerável dedicado a sua formação.
No Brasil apesar de ainda não fazer parte da grade escolar, existem trabalhos
feitos com jovens em periferias e demais centros urbanos, trabalhos voluntários que
fazem a diferença para muitas crianças carentes que não tem cultura e que passam
a conhecer e aprender pelo menos um instrumento musical. Essas aulas fazem com
que as crianças e os jovens saiam das ruas e passem a interessar-se por uma vida
diferenciada daquela que costumavam ter. Porém, a música e o trabalho voluntário
em escolas não devem abranger só a periferia como também grandes centros
urbanos.
A educação musical é essencial para afastar também más companhias e
conseqüentemente passarem a preencher seus horários com cultura, educação
diferenciada e privilegiada, pois hoje se concentra nas mãos de poucos.
Um exemplo concreto é o Projeto “Villa-Lobinhos” desenvolvido pela
Organização Viva Rio, que promove educação musical para jovens instrumentistas
de famílias de baixa renda entre 12 e 20 anos de idade. São adolescentes de
comunidades carentes e com condições precárias de moradia, higiene e saúde.
Outro de significativa importância também é o projeto de musica nos hospitais
que traz bem-estar, a pacientes, médicos, funcionários e visitantes. Fruto de parceria
entre a Associação Paulista de Medicina e a Empresa Sanofi-aventis, “que além de
popularizar a arte erudita e valorizar jovens instrumentistas brasileiros, a Música nos
Hospitais proporciona momentos de conforto a um público especial” (ONDE
QUANDO, 2008).
Apesar de todos estes benefícios algumas pessoas consideram a música
perda de tempo, ou até mesmo acabam por desmoralizá-la criando letras de baixo
nível, onde na verdade o intuito seria de criticar a sociedade, com seus problemas,
suas dificuldades.
Porém, pode-se citar exemplos de clássicos da música brasileira que expõem
parte da beleza cultural de nosso país que, apesar de curta memória, este é o
trabalho de uma pessoa que durante sua permanência conosco contribuiu com a
qualidade intelectual da musica brasileira, Gonzaguinha, um eterno aprendiz como
ele mesmo dizia deixou para nós uma riqueza muito grande nas suas letras de
musica (VAGALUME,2008):
“Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...”
Para muitas pessoas música é apenas arte, atualmente ela se encontra em
diversas utilidades não só como arte, mas também como recurso educacional ou
terapêutico (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas
atividades, como festas, rituais religiosos e funerais. Há evidências de que a música
é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons
da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a
necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de
sons. A musico terapeuta Camila Pietrobom2 afirma:
“A música influencia durante toda a vida, os seres humanos, principalmente
na adolescência, onde todos encontram ídolos para se ‘espelhar’, ou para
se auto-afirmar. Temos que levar em consideração algumas regiões, onde
os estilos musicais são diferentes e a influência acaba sendo diferente
também, dependendo a classe abordada, você percebe que as músicas que
os adolescentes ouvem são as que estão sendo lançadas na mídia. E que
muitas vezes são músicas que expõe o corpo feminino, sendo sempre vulgarizado por meio do funk (rebolando, enfatizando o sexo, etc.). Mas a
música auxilia no equilíbrio emocional das pessoas, principalmente dos
adolescentes que estão sempre em conflitos com seus sentimentos,
fazendo com que se acalmem com a música, canalizem energia por meio
da música (dançar, cantar, ouvir, tocar, etc.) e busquem respostas para
seus sentimentos, pois inúmeras músicas que os adolescentes ouvem,
retratam suas vivencias diárias, e também eles se identificam não apenas
com a letra (que muitas vezes relata suas paixões, desilusões), mas
também com o ritmo (que reflete nosso ritmo interno como a batida do
coração, a respiração, etc.)”
Marcos Maestro afirma:
De uma coisa não vamos escapar: a música, como qualquer outra
manifestação artística, está contextualizada num mundo em evolução, onde
cada vez vive mais gente, onde o dinheiro é que determina as regras, e num
Brasil onde as pessoas de classes sociais mais baixas estão começando a
ter acesso a bens de consumo, o que é ótimo. (MAESTRO 2008).
O médico e músico Augusto Weber, diretor da Clínica e Centro de Estudos de
Acupuntura do Paraná (Cesac), estudou musicoterapia em Londres e utiliza a
música em seus tratamentos de acupuntura há 20 anos, ele explica que, além da
audição, o som e suas vibrações também têm utilidade no tratamento. “A
estimulação vibro acústica, feita nos pontos da acupuntura, tem inúmeros efeitos no
corpo humano, como o alívio de dores, efeitos regenerativos, diminuição da
ansiedade e do estresse”, (CZELUSNIAK, 2008). A aplicação da música para
conosco vem de inúmeras formas, como a terapia pode ajudar na saúde do corpo e
da alma de pacientes de todas as idades.
Na terceira idade as pessoas tendem a se tornar mais solitárias e isoladas
dentro de suas casas. Além de problemas psicológicos, esse comportamento pode
levar ao surgimento de problemas de saúde ou agravar quadros já debilitados. A
música ajuda a evitar o isolamento. “Além disso, auxilia nos tratamentos e no
combate a outros males como derrames cerebrais, epilepsia, mal de Alzheimer,
Parkinson, autismo, transtornos mentais, depressão, insônia e outros fatores
preocupantes na terceira idade” (CZELUSNIAK, 2008).
Segundo o musico terapeuta Carlos Antônio Doro (CZELUSNIAK, 2008),
durante as sessões, “o paciente é orientado a restabelecer contato consigo mesmo,
resgatar sua espontaneidade, além de trabalhar a auto-estima, a capacidade de
comunicação, a coordenação motora e a concentração”. Mesmo mais velhas, as
pessoas continuam precisando de carinho, do toque físico e das vibrações. Esses
estímulos e a sensação de acolhimento também podem ser fornecidos pela música.
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